Eu, Rodolfo Ramos e o Evandro Martins chegamos em Paris na hora do almoço e, logo de cara, já trombamos o Pedro Barros na recepção do hotel. Todos estavam destruídos depois de 15 horas de viagem mas, mesmo assim, resolvemos dar um rolêzinho para conhecer as ruas da região.
Nada de câmeras e tripés; cada um pegou apenas o seu skate e saímos remando sem rumo pois, aparentemente, ninguém teria forças para filmar ou fotografar nenhuma manobra. Depois de uma hora de rolê pelas redondezas, resolvemos sentar em um bar e fazer um brinde com uma cerveja gelada.
Pronto: começamos ali e não paramos mais. Percorremos alguns bairros e paramos em muitos bares e mercados para abastecer nossos fígados com mais breja e, quando demos conta, já estava escurecendo, o que no verão europeu significa nove, dez horas da noite. Foi nesse momento que um amigo skatista que nós conhecemos pelo caminho nos convidou para andar em uma skatepark que ficava a algumas estações de metrô de onde estávamos.
Por que não? Aceitamos o convite e lá fomos nós, cansados e ligeiramente embriagados conhecer a tal de Bercy Skatepark. Quando percebi a euforia do Pedro, Gugu e Gringo com a pista, tratei de roubar o iPhone do Pedro e registrei tudo, pois sabia que a combinação de cerveja, amigos e skatepark sempre termina bem. E terminou, como vocês podem ver no vídeo.
Moral da história? Saia para andar com seus amigos sem a preocupação de “render”, de ser o mais cabreiro, de acertar a manobra mais foda do mundo. É nessas horas que rende de verdade, que você anda descontraído, sem pressão e ainda por cima faz a manobra mais importante em cima do skate: divertir-se!